Então, em março de 1993 é lançado o Logus. Inicialmente, era oferecido nas seguintes versões: CL 1.6 (motor AE-1600 ou Cht,), CL AP 1.8, GL AP 1.8 e GLS AP 1.8, todos os motores queimando gasolina ou a álcool.
Os modelos a Álcool possuíam carburador Brosol 2e e os modelos 1.8/2.0 a Gasolina utilizavam o inédito "Carburador Eletrônico" em que o afogador funciona automaticamente e a rotação da marcha lenta é mantida sempre estável, qualquer que seja a situação de operação do veiculo. A borboleta de aceleração e a válvula eletromagnética de marcha lenta são controladas por um microprocessador, assegurando a confiabilidade do sistema.
O modelo GLS 1.8 tinha recursos usados somente em carros de categoria e preços superiores até então, tais como os vidros elétricos de função "um toque", com função anti-esmagamento, rádio toca-fitas com equalizador digital e chave única que aciona o alarme segurando-a na posição por alguns instantes na fechadura da porta do motorista (como nos outros VWs), Cintos de segurança com regulagem de altura em sua ancoragem na coluna central e o volante ajustável em distância (regulagem na longitudinal) em 17cm, algo inédito em um carro nacional (surgiu junto com o Escort).
O seu Cambio era acionado por cabos (um cabo para seleção, outro para o engate), ao invés do tradicional varão, sendo semelhante ao do Golf alemão. Esse câmbio era conhecido por MQ.
Enfim, era um carro moderno, de estilo moderno e elegante, com uma aerodinâmica notável até então: coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,32, um dos mais baixos índices da época. Um fato não confirmado, é que, ao ser mandado para a matriz da VW na Alemanha, os alemães ficaram tão surpresos com o estilo do carro, que a frente do Passat alemão de 1993, foi inspirada no Logus nacional para aquela reestilização. Sendo verdade ou não, realmente existem semelhanças no desenho.
No final de 1993, nos veículos modelos 1994, a Autolatina passou a adotar no Logus GLS o motor AP-2000 e encurtou o diferencial de todos os modelos em 14%, ajudando enfim o desempenho. Inicialmente, o motor AP-2000 era oferecido com o malfadado carburador eletrônico. De qualquer forma, o Logus ganhou muito em desempenho com as modificações feitas, contentando os fãs de VWs, que não abrem mão de agilidade.
Em agosto de 1994, junto com o lançamento do Pointer com injeção FIC digital, é lançado o Logus GLS com motor AP-2000 com essa mesma injeção, sendo multiponto. Ele obtém um desempenho ainda melhor que o Logus com o mesmo AP-2000 equipado com o carburador eletrônico, sendo segundo a revista 4-rodas o Vw nacional com a maior velocidade máxima até ali: 194,2km/h.
Os modelos 1995 passam a usar a injeção eletrônica, aposentando definitivamente o carburador eletrônico e ocorre a segunda mudança de motorização: sai de cena o AE-1600 e volta o AP-1600, pela facilidade de adaptação da injeção eletrônica, pois ela já era usada nos motores AP 1800.
A injeção eletrônica utilizada é a Fic Digital (CF1?D) EEC-IV monoponto, para motores AP 1600 e AP 1800 e a Fic Digital (EFI-D) EEC-IV multiponto para motores AP 2000.
Em meados de julho de 1995, é lançado o Logus Wolfsburg Edition com acabamento diferenciado e os faróis estendidos do Pointer, sendo equipado com motor AP-2000. Esse o modelo top de linha a partir dali e, já usava rodas aro 14, sendo mais bonitas e oferecendo maior segurança nas curvas.
A linha 1996 apresentava mudanças apenas na padronagem de tecidos, calotas e pára-choques pintados para ambos os modelos e somem as versões Cli, Gli e Gls, ficando agora como 1.6i, 1.8i (possuindo maior leque de opcionais para as versões 1.6, podendo se mesclar o padrão de acabamento Gl ao motor 1.6) e o Wolfsburg Edition.
Algumas unidades do Logus foram feitas em 1997, mas foram pouquíssimas (estima-se cerca de 1.000 carros) e ele sucumbiu, deixando caminho livre para o Polo Classic.
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